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Anvisa aprova estudos clínicos da vacina Covaxin no Brasil

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a realização de ensaios clínicos da vacina Covaxin no Brasil. A aprovação para testes do imunizante desenvolvido na Índia servirá para avaliar a eficácia, a segurança e a consistência entre os lotes da vacina.

A certificação da Covaxin está sob análise da Anvisa e, caso tenha o registro aprovado, será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Ministério da Saúde já contratou 20 milhões de doses, com o pagamento condicionado à aprovação do registro para uso pela agência reguladora.

O estudo foi solicitado pela empresa Precisa Farmacêutica, representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, produtor da Covaxin. A pesquisa prevê a aplicação de duas doses, com 28 dias de intervalo, em 4,5 mil voluntários, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso. O trabalho também é feito no país asiático com 26,3 mil pessoas, totalizando 30,8 mil voluntários num ensaio global.

Autorização

Segundo a Anvisa, os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos foram analisados, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas.

Esse é o sétimo estudo de vacina covid-19 autorizado pela Anvisa. No dia 2 de junho de 2020, a Agência autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa AstraZeneca; em 3 de julho, da vacina da Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan; em 21 de julho, da vacina da Pfizer/Wyeth; em 18 de agosto, da vacina da Janssen-Cilag; em 8 de abril de 2021, da vacina da Medicago; e em 19 de abril de 2021, da vacina Sichuan Clover Biopharmaceuticals.

Priorização de análise

Desde o reconhecimento de calamidade pública no Brasil em virtude da Covid-19, a Anvisa tem adotado estratégias para dar celeridade às análises e às decisões sobre qualquer demanda que tenha como objetivo o enfrentamento do coronavírus.

Uma dessas estratégias foi a criação de um comitê de avaliação de estudos clínicos, registros e mudanças pós-registros de medicamentos para prevenção ou tratamento da doença. O grupo também atua em ações para reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos com impacto para a saúde pública devido à crise sanitária.


As informações são do Governo Federal

Guilherme Peara

Advogado e empresário na área da Comunicação. Graduado em Direito pela PUC Goiás, pós-graduado em Gestão Estratégica de Marketing pela HSM University.

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