Goste ou não, as criptomoedas vieram para ficar. O Bitcoin ultrapassou o patamar de US$ 50 mil e o colocou na 14ª posição das moedas mais comercializadas do mundo, em termos de valor disponível.
O ethereum, a segundo mais popular, também vem ganhando espaço e saltou mais de 600% em dólar nos últimos 12 meses e já tem outros 120% de valorização somente este ano.
Um dos motivos é que cada vez mais empresas estão entrando na onda. A mais recente é a Mastercard, que vai começar a aceitar criptomoedas como pagamentos, se juntando à Visa e ao Paypal.
Outros já buscam criar as suas próprias: a Amazon, como o Facebook, deu pistas de que quer entrar nesse mercado para criar um serviço no qual os clientes convertam seu dinheiro em moeda digital usando os serviços online.
“Hoje, investidores institucionais, bancos e fundos têm bitcoin na carteira. E isso só tende a aumentar porque as funcionalidades do Bitcoin são muito semelhantes a alguns atributos do ouro. Os governos não estão preparados para uma rede de comércio de quase 3 bilhões de usuários, maior que a população da China e da Índia juntas. Hoje, qualquer banco central no mundo está pensando em desenvolver sua moeda digital, ou mais especificamente uma criptomoeda específica, que deve ser o grande destaque nos próximos anos: a stablecoin. Essas inovações fazem parte de um conceito mais amplo, que deve ser cada vez mais discutido: as DeFis, as finanças descentralizadas. Trata-se da ideia de que as transações financeiras não devem depender de intermediários, como bancos, porque a tecnologia do blockchain, que usa contratos inteligentes para registrar todas essas movimentações, permite descentralizar tudo o que envolve dinheiro”. Maya Vujinovic
As informações são do Jornal Meio