O Banco Central alterou o regulamento do Pix para facilitar as transferências de dinheiro por meio de celulares: a partir de agora, bancos, fintechs e outras instituições financeiras poderão integrar seus aplicativos à lista de contatos existente no celular do usuário.
A razão é um tanto óbvia: como muita gente cadastra número de celular e e-mail como chaves para o Pix, permitir que aplicativos financeiros acessem a lista de contatos do usuário pode permitir que a pessoa a receber uma transferência ou pagamento seja localizada mais facilmente.
Note que esse não é um “liberou geral”. A autorização concedida pelo Banco Central não implica em adoção imediata ou automática da funcionalidade. Caberá a cada instituição decidir pela adesão à ideia.
Presumivelmente, o usuário que não quiser que os apps financeiros consultem a sua lista de contatos poderá recusar o recurso, até porque esse tipo de acesso precisa ser autorizado, tanto no Android quanto no iOS.
Alteração de nome no Pix
Outra novidade é que os usuários poderão, em caso de mudança no nome, solicitar alteração das informações, como nome completo, nome empresarial e título do estabelecimento, sem a necessidade de excluir e registrar novamente a chave.
Essa possibilidade facilitará, por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome em decorrência de casamento, ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento.
Também fica permitido, a partir de agora, que o usuário final pessoa natural possa solicitar o vínculo de seu nome social à chave Pix.
Sem limite de operações
Além disso, houve mudança no Regulamento do Pix para proibir que as instituições criem limites do número de transações Pix, seja de envio ou de recebimento de valores.
Sobre o Pix
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia.
O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Com informações da Tecnoblog e do Banco Central.